terça-feira, 12 de outubro de 2010

5º Ploblema Nacional - Um Estado Perdulário Por Vocação.

Bom dia!
Estava verificando minhas publicações e, descobri que em 1º de Outubro abri titulo com a palavra Presidenciário. Talvez por viver fazendo trocadilhos, não intencionalmente, deixei escapar este. Na realidade deveria escrever Penitenciário. Posto isto...
O nosso Estado é perdulário por vocação e formação.
Um Presidente da República devia comportar-se como um sindico de condomínio. E como tal deveria ter suas contas, fiscalizadas de perto pelos eleitores, como as contas de um condomínio qualquer.
Um exemplo bem típico é o fato do Sindico não utilizar verbas do condomínio com gastos particulares. Se assim ocorre, não justifica o Presidente (seja ele qual for) receber salários, já que todas as suas contas são pagas pela Nação. D. Pedro II, pagava de seu soldo suas contas particulares. Inclusive as despesas de viagens com as Guerras contra Uruguai, Argentina e Paraguai, exemplo que muito presidente deveria seguir. Não se justifica gastança de um presidente por ter encontrado uma economia sólida, ou com recursos em caixa, assim como um do sindico, sair esbanjando dinheiro público. Como os palácios e residências oficiais pertencem ao patrimônio do Povo, só deveriam ser reformados e aparelhados com autorização dos Proprietários como agora acontece na Inglaterra, onde a Rainha não recebeu autorização para a reforma do palácio. Quer gastar dinheiro, gaste-o do seu soldo!
Como "exemplo vem de cima" os congressistas seguem o exemplo de seu líder. E não refiro-me só ao atual governo. Os congressistas recebem apartamentos oficiais. Recebem ajuda para pagar aluguel e despesas de viagem.Uma vergonha Nacional! Um país paupérrimo não ter dinheiro para a Previdência - aposentado morre à míngua, não há dinheiro para a assistência médica, para a habitação (em oito anos entregou-se 160 000 casas populares quando o défice habitacional esta acima de 10 000 000 de habitações), não há dinheiro para a educação, as verbas para prevenção de catástrofes são desviadas para um só estado (que aliás, não as usou onde devia - Bahia), não há dinheiro para a segurança. Mas, aparece tanto dinheiro para o Congresso que é obrigado a "queimar verbas" (antes que o ano encerre) para não devolvê-lo. Compra de avião no exterior com "banheira de hidromassagem" quando temos a indústria nacional de aeronaves, reformas e mais reformas em palácios e propriedades oficiais para serem usadas (quando o são) uma a duas vezes por semana. Esta gastança oficial precisa receber um basta! Quanto aos congressistas, se recebem residência oficial em Brasília que a usem e, se reformarem que seja de seus soldos. Nada de passagens aéreas pois recebem por mês ( para trabalhar o mês) e, não para trabalharem dois dias por semana (quando aparecem para trabalhar). Se recebem residência para trabalhar em Brasília, nada justifica a ajuda de aluguel, tampouco despesas de viagem. Pior, encharcam as folhas de pagamento com parentes e amigos( como agora no caso Sarnei - para mim é verbo) e, finalmente, conseguem liminares com censura de imprensa como atualmente acontece com o Jornal O Estado, há mais de trezentos dias, "amordaçado". Também, completando a gastança, entulham as estatais de "colaboradores não concursados" - o que comprova incompetência e desmerecimento. Se os tivessem, não precisavam de nomeação. Prestariam concurso e seriam aprovados, no setor privado! Só nos últimos anos subiu de oito para vinte e um o número de empregados no setor público para cada  grupo de cem trabalhadores. Imaginem que quadro patético. Cada setenta e nove cidadãos sustentam vinte e um com suas taxas e impostos.Simplesmente, vergonhoso! Ainda somos impingidos a pagar a tal Previdência a vida toda para gastar "mensalão presidiário", onde o filho, de um criminoso recluso por merecimento, recebe da Previdência, a bagatela de R$ 798,30....por cabeça ao invés de gastar com salários médicos e assistência, dois artigos em falta no estoque Nacional.
 Ou desperto este País, ou perigo que espreita no horizonte será inevitável!
 Ora, bolas!

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