"A mentira tem as pernas curtas". Já dizia minha avó!

Boa noite!!!

Sempre cito minha “vózinha”. Nunca aquela doce senhora de quase cem anos, analfabeta e, tão sábia e lúcida, respondia qualquer assunto diretamente. Respondia a tudo com um ditado, talvez para aguçar a nossa inteligência.

Seus ditados nortearam minha linha de conduta à vida toda, ainda que as coisas não saíssem como eu esperasse.

E hoje, mais uma vez lembrei da “vózinha”. Por que?

Porque o Zé, servente de pedreiro, está querendo casar com a Maria empregada doméstica. E já até sonha com os filhos que podem ter. E quem é o Zé? E quem é a Maria?

Ora! Você conhece!

O Zé é igual a todos os “Zés” que trabalham como servente na obra mais próxima de sua casa.

A Maria é aquela jovem, igual a jovem que na sua casa faz o que você não pode.

Limpa, varre, lava e passa sua roupa e, principalmente, cuida com carinho dos seus filhos. Como se fossem dela!

Pois, é! O Zé traça massa e carrega o dia todo para que o pedreiro sempre tenha material.

Almoça uma marmita às pressas, descansa um pouco para completar o horário de almoço e, retorna para trás do cabo de enxada, do carrinho de mão, das cordas erguendo latas de concreto a um, dois três andares do piso. Muitos dias chega tão cansado em casa, que o máximo que consegue, é adormecer sorrindo no colo da também cansada Maria. Ela não se incomoda. Entende seu trabalho e seu cansaço.

Nem o Zé, tampouco a Maria, nunca ouviram falar em Johan Sebastian Bach, em Frédéric Chopin, em Tchaicoviscky, em Mozart, que para o Zé, era jogador do “Mengo”.

Nunca foram a uma Exposição no Anhembi. Tampouco na exposição no velho prédio do Banespa. Não viajaram quatrocentas e oitenta vezes pela Europa, Ásia e África. Sequer conhecem Praia Grande!

Também não compraram aviões com banheira de hidromassagem. O único transporte que conhecem é o trem de subúrbio. Não, massagem, um faz as costas do outro quando estão com dor e cansaço do trabalho. É para isso que deveria servir um companheiro e uma companheira.

Não uma banheira dentro de um avião!!!

A Maria nem sabe o que é um cartão corporativo.

Nem os parentes dele, nem os parentes dela, compraram fazenda, tampouco empresa de telecomunicação ganhando um salário de R$ 1.500,00.

Agora, o Zé e a Maria vão fazer um financiamento para completar o dinheiro que juntaram com muito sacrifício para comprar: televisão, geladeira, máquina de lavar, o jogo de sofá e de quarto.

Por que “diabos”, eles que não passearam, não participaram de gastança alguma, nem sabem o que é cartão corporativo da “primeira dama”, vão ter que pagar a conta???

Mas, vão!!!

Sim, porque para financiar o dinheiro que lhes falta, eles estão pagando, a partir de quinta-feira p.p., o dobro dos juros que pagariam, se o governo perdulário não tivesse existido.

Desgraçadamente, neste País de uma classe política IMPRESTÁVEL, não nasceu nenhum herdeiro político de D.PedroII, Campos Sales, Tancredo Neves, Teotônio Vilela, Severo Gomes, Faria Lima, Covas.

Desgraçadamente, todos os atuais políticos, de todos os partidos, são filhos políticos, da “politicalha”, da mentira, do embuste. Todos os filhos do “Getulhismo” e por tabela, de Mussuline. (a mentira repetida muitas vezes, vira verdade!!!)

A mentira de que o País tinha as contas pagas e emprestava dinheiro ao FMI, “tinha as pernas curtas”. Logo foi pega!!!

Mais uma vez, como minha velha avó dizia:

- “Um Povo com vergonha na cara, não precisa de um Salvador da Pátria”.

Enquanto não mudarmos a cabeça do eleitor, não mudaremos os políticos.

A conta está aí (ao que tudo indica dois trilhões de dólares- três vezes maior que quando Lula assumiu e, com juros mais altos)!!!

E precisa ser paga.

E será!

Afinal, ainda temos milhões de “Zés” e de “Marias”.

Ora, bolas!!!

E.T. Depois de Argentina, EEUU, Canadá, Alemanha, Itália, Panamá, Senegal, Irlanda, Croácia, Reino Unido, não posso de deixar de comemorar a entrada da Índia em meu humilde blog.

Que sejam bem-vindos nossos irmãos Indianos. Um abraço a todos!!!