Aparecida do Norte. Uma catástrofe - parte I

Conheci Cristo muito cedo! Uma Família Católica de Pai e Mãe!

Ainda, sem ter aprendido a ler, ia às aulas de catecismo com seis anos, pouco mais, por absoluta falta de que fazer. Acompanhava um irmão três anos mais velho!

Nessa época, conheci Aparecida do Norte. Um pequeno povoado de poucas vidas e, até assisti a missa nos alicerces da atual Basílica, em Missa Campal.

Todos achavam-me preparado para a primeira comunhão quando o ciclo de catequese encerrou, porque respondia a coisas que pouca gente recordava!!!

Por isso, minha primeira comunhão antes dos sete anos de idade!!!

Parte integrante do órfeão do Grupo Escolar Visconde de São Leopoldo, aos oito anos, Coroinha aos doze. Parte integrante do Coral da Escola Industrial Escolástica Rosa, o melhor Coral estudantil do Estado de São Paulo aos treze! Consagrado Congregado Mariano e locutor de Missas aos dezesseis anos. Formado Catequista, aos dezoito anos, pelo Instituto Lumen Chisti, Campinas, levado pelas mãos do Juiz de Futebol e técnico na Arábia Saudita, o Santista Alberto Izidoro, também Congregado Mariano, aos dezoito anos de idade com um grupo de jovens da Paróquia do Embaré, em Santos.Quando assistente do Frade José Luiz, já formado no grupo de parapsicologia católica, aos dezoito anos, Deus utilizou meu corpo e minhas mãos para promover algumas curas! Pequenas, mas, significativas!

Aquela altura da vida, quem observasse meu comportamento, juraria que me tornaria Frei, digno do voto de pobreza e, com todas as responsabilidades que a função exigia. Naqueles tempos, não se ouvia falar em Servos do Senhor (Fossem Padres, Frades ou Freis), pedófilos- outro erro. Na nossa língua Pátria, o dicionário, pedófilo é quem ama criança, Não quem lhes faz mal. O termo pedófilo para criminoso, é dado por Jornalista e por Político que passou muito longe da Escola e do Dicionário!!!

E vi muitas vezes, Frei Marino, encarregado dos trabalhos de formar Coroinhas na Paróquia do Embaré, almoçando arroz, feijão e uma batata. E, ainda conseguia oferecer, parte de sua refeição com prazer, a algum praticante de Coroinha que não tinha o que comer em casa. O crime contra criança jamais passaria na cabeça daquele servo de Deus (Que Deus o tenha, porque já deve ter partido).

Namorei como todo terráqueo, noivei, casei e tenho meus filhos e netos que são meu orgulho e a razão de ainda estar neste Mundo. Desliguei-me da Igreja Católica (mudada), em Vitória, no Estado do Espírito Santo. Havia ministrado uma celebração e fui condenado pelo grupo de catequista e pelo conselho da igreja, quando na pregação, tentei ensinar para os catequizandos, que a Virgem não era Deusa. Era um ser terreno, muito especial aos olhos de Deus. Mas, não era Deusa!!!

Maria foi Assunta (Como Profeta, elevada aos Céus) e não como Cristo que ascendeu... Subiu por força própria!!!

Mas, dentro da Doutrina Católica Romana, o que sempre incomodou-me e, continua incomodando, é a pergunta: Aparecida não é Idólatria???

Ora, segundo a lenda, o milagre ocorrido na fazenda, era com um uma imagem de Nossa Senhora da Conceição. Logo, o milagre foi de Nossa Senhora da Conceição. (Procure ler e entender o ocorrido). A imagem, quebrada e mandado jogar ao rio pelo dono da fazenda era de Nossa Senhora da Conceição.

Os pecadores, resgataram após muitos anos, a imagem de N.Sra. da Conceição, do fundo do Rio.

Qualquer adoração a ela, é sobre uma imagem e não sobre a mãe de Cristo!!!

Após deixar a Igreja Católica Romana, perambulei pela Igreja Batista, Maranatha (quando o correto é Maranathá), Universal. Aí, outro impasse doutrinário.

Primeiro, dizem-se Evangélicos. Deveriam denominarem-se Velho Testamentistas, porque o que menos pregam é CRISTO, portanto, não são evangélicos.

Maria, transformou-se em uma mulher mundana. O que obviamente também não era!!! Deus jamais escolheria o ventre de uma mulher qualquer para abrigar o suprassumo da pureza Universal, Jesus!!!

Se de um lado Maria era Deusa, do outro, era uma mulher vulgar!!!

Nem uma coisa, tampouco outra.

Para eliminar todas as minhas dúvidas (dúvidas que jamais tive em minhas atitudes da vida particular terrena) retornei a Igreja Católica Romana e participei de uma romaria a Aparecida do Norte esta semana. Fiquei indignado com o que vi. E tenho que publicar na parte II

Ora, Bolas!!!