Boa noite!
Retorno de minhas férias prolongadas e merecidas, na Coluna do Guerreiro, e apesar do
noticiário já não causar mais escândalo
e espanto a mais ninguém, a vida
continua exatamente igual.
Moro em um Condomínio
enorme. Talvez o quarto Condomínio em tamanho no Mundo. Ali tem moradores de todas as camadas sociais. Ricos, classe media
alta, classe media baixa, pobres etc..
As coisas que ali acontecem, devem ser chacota Universal.
O Síndico, o Fernando,
do apartamento 45, quando convocou a Assembleia
dos Condôminos
para a eleição de novo Síndico, afirmou e manteve a palavra,
que não indicaria seu substituto
por ser Síndico
de todos os condôminos e não de um
grupo de moradores.
Foi então que o José, do Grupo do Fernando, perdeu a eleição
para o Luiz, do apartamento 13.
A primeira gestão do Luiz já foi um tumulto. Ele usava o
dinheiro do Fundo de Obras para pagar os
jornais que circulavam no prédio para enaltecê-lo, embora nenhuma obra tenha
sido feita por ele. E já
havia desconfiança que o caixa do Condomínio estava sendo saqueado.
Mas, o Luiz – do apartamento 13 – dizia desconhecer e, que se houve algum desvio do caixa, era
problema do Conselho de Obras. Assim
representando a parcela popular do
condomínio foi eleito pela segunda vez. Mas, seu mandato de Síndico encerrou,
sem obra alguma com o caixa do Condomínio dilapidado, sem um tostão no fundo de obras. E ainda devendo. O que nunca deveu antes, na História do Condomínio
Mas, os jornais que circulavam no condomínio recebendo das
contas coletivas, continuavam a enaltecê-lo. E seu empenho em ser sucedido pela Ilma –que
compartilhava o apartamento 13- ao invés de cuidar do Condomínio, não deixava
dúvida que havia muita coisa errada.
Existe uma falha jurídica
no Estatuto do Condomínio. Que, se comprovado algum ato ilícito do Síndico, e
este deixando o cargo for nomeado para algum Conselho, o Condomínio não pode
recorrer a justiça. Quem vai julgar é o Conselho
Fiscal. Mas, o Conselheiro fiscal é nomeado pelo Sindico em caso de vacância de algum conselheiro. Assim, o Luiz, do
apartamento 13, tratou de impor no Conselho
Fiscal até um cidadão que frequentava o apartamento 13, mas, não morava no
prédio. Suas atitudes cobrindo sua própria retaguarda não deixavam dúvidas para
algum morador mais lúcido.Que muita
coisa estava errada no Demonstrativo de contas mensais do Condomínio. Ainda
assim, conseguiu que a Ilma, também do apartamento 13 fosse eleita Sindica.
Alguns moradores honrados, resolveram passar isso a limpo. E
começaram a fazer uma auditoria nas contas do Condomínio, da Gestão do Luiz, do
apartamento 13. Mas, quando conseguiram constatar o roubo, as despesas
desnecessárias e a distribuição do caixa do Condomínio
para o grupo de amigos mantê-lo como Sindico na eleição seguinte e, eleger
Ilma, também do apartamento 13, como síndica, no término de seu mandado.
Reconhecendo que sua
culpa seria provada e para que fosse analisado pelo Conselho Fiscal do Condomínio
(nomeado por ele mesmo, o Luiz, do apartamento 13) e, desfrutando das benesses
de pertencer ao Conselho Fiscal jamais apontariam os desvios do Luiz. Do
apartamento 13. Assim, sabendo-se culpado fez com que a Ilma, também do
apartamento 13, o nomeasse no Conselho de Divulgação
Agora, absolvido de seus crimes, o Luiz, do apartamento 13
deve voltar a ser o Síndico do Condomínio, daqui a dois anos. Mas, o Luiz, do
apartamento 13, não quer voltar a ser Síndico por amor ao Condomínio ou aos condôminos. Quer voltar a ser Sindico, por um
sentimento, cujo nível lhe é peculiar. De vingança. Quer de alguma forma
prejudicar os condôminos sérios que provaram suas falcatruas.
Só que, se o Luiz, do apartamento 13, voltar a ser Sindico, certeza, se ainda houver finanças, estas
serão novamente saqueadas e, por falta de conservação das estruturas, desta vez,
o Condomínio Brasil, vai ruir de vez.
Só quero saber, quem
vai pagar a conta.
Ora, bolas!
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