quinta-feira, 17 de março de 2016

O retorno do Síndico.

Boa noite!
Retorno de minhas férias prolongadas e merecidas, na Coluna do Guerreiro, e apesar do noticiário já não causar mais escândalo e espanto a mais ninguém, a vida continua exatamente igual.
Moro em um Condomínio enorme. Talvez o quarto Condomínio em tamanho no Mundo. Ali tem moradores de todas as camadas sociais. Ricos, classe media alta, classe media baixa, pobres etc..
As coisas que ali acontecem, devem ser chacota Universal.
O Síndico, o Fernando, do apartamento 45, quando convocou a Assembleia dos Condôminos
para a eleição de novo Síndico, afirmou e manteve a palavra, que não indicaria seu substituto
por ser Síndico de todos os condôminos e não de um grupo de moradores.
Foi então que o José, do Grupo do Fernando, perdeu a eleição para o Luiz, do apartamento 13.
A primeira gestão do Luiz já foi um tumulto. Ele usava o dinheiro do Fundo de Obras para pagar os 
jornais que circulavam no prédio para enaltecê-lo, embora nenhuma obra tenha sido feita por ele. E já
havia desconfiança que o caixa do Condomínio estava sendo saqueado.
Mas, o Luiz – do apartamento 13 – dizia desconhecer  e, que se houve algum desvio do caixa, era problema do Conselho de Obras. Assim representando a parcela popular do condomínio foi eleito pela segunda vez. Mas, seu mandato de Síndico encerrou, sem obra alguma com o caixa do Condomínio dilapidado, sem um tostão no fundo de obras. E ainda devendo. O que nunca deveu antes, na História do Condomínio
Mas, os jornais que circulavam no condomínio recebendo das contas coletivas, continuavam a enaltecê-lo.  E seu empenho em ser sucedido pela Ilma –que compartilhava o apartamento 13- ao invés de cuidar do Condomínio, não deixava dúvida que havia muita coisa errada.
Existe uma falha jurídica no Estatuto do Condomínio. Que, se comprovado algum ato ilícito do Síndico, e este deixando o cargo for nomeado para algum Conselho, o Condomínio não pode recorrer a justiça. Quem vai julgar é o Conselho Fiscal. Mas, o Conselheiro fiscal é nomeado pelo Sindico em caso de vacância de algum conselheiro. Assim, o Luiz, do apartamento 13, tratou de impor no Conselho Fiscal até um cidadão que frequentava o apartamento 13, mas, não morava no prédio. Suas atitudes cobrindo sua própria retaguarda não deixavam dúvidas para algum morador mais lúcido.Que muita coisa estava errada no Demonstrativo  de contas mensais do Condomínio. Ainda assim, conseguiu que a Ilma, também do apartamento 13 fosse eleita Sindica.
Alguns  moradores  honrados, resolveram passar isso a limpo. E começaram a fazer uma auditoria nas contas do Condomínio, da Gestão do Luiz, do apartamento 13. Mas, quando conseguiram constatar o roubo, as despesas desnecessárias e a distribuição do caixa do Condomínio para o grupo de amigos mantê-lo como Sindico na eleição seguinte e, eleger Ilma, também do apartamento 13, como síndica, no término de seu mandado.
Reconhecendo que sua culpa seria provada e para que fosse analisado pelo Conselho Fiscal do Condomínio (nomeado por ele mesmo, o Luiz, do apartamento 13) e, desfrutando das benesses de pertencer ao Conselho Fiscal  jamais apontariam os desvios do Luiz. Do apartamento 13. Assim, sabendo-se culpado fez com que a Ilma, também do apartamento 13, o nomeasse no Conselho de Divulgação
Agora, absolvido de seus crimes, o Luiz, do apartamento 13 deve voltar a ser o Síndico do Condomínio, daqui a dois anos. Mas, o Luiz, do apartamento 13, não quer voltar a ser Síndico por amor ao Condomínio ou aos condôminos. Quer voltar a ser Sindico, por um sentimento, cujo nível lhe é peculiar. De vingança. Quer de alguma forma prejudicar os condôminos sérios que provaram suas falcatruas.
Só que, se o Luiz, do apartamento 13, voltar a ser Sindico, certeza, se ainda houver finanças, estas serão novamente saqueadas e, por falta de conservação das estruturas, desta vez, o Condomínio Brasil, vai ruir de vez.
Só quero saber, quem vai pagar a conta.

Ora, bolas!

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